Óleo de Girassol Hiper Ozonizado
O óleo hiper ozonizado, como é popularmente chamado, resulta da exposição do óleo de girassol comum ao ozônio, à uma alta concentração (equipamento industrial com concentração superior a 15 g/h), alimentado por oxigênio puro (97,5%), por período superior a 200 horas ininterruptas. Após este procedimento, o óleo passa a ter um aspecto mais denso, sem coloração ou com colocarão neutra, opaca, similar a um gel, com um forte cheiro, característico do ozônio. A reação do ozônio com as ligações duplas de carbono presentes nos ácidos graxos insaturados do óleo de girassol, produz compostos oxigenados, como hidroperóxidos, aldeídos, peróxidos, diperóxidos e poliperóxidos, os quais tem função de oxidar e desinfetar de forma eficaz, sendo capaz de matar vírus e bactérias anaeróbicas. Este é considerado “hiper ozonizado” pois seu índice de peróxido atinge aproximadamente 600 IP (microequivalentes de oxigênio ativo por Kg), bastante superior a todos os demais óleos encontrados no mercado.
FORMAS DE UTILIZAÇÃO
- Cicatrização de feridas e queimaduras
- Combate a bactérias, vírus, fungos e micoses
- Dermatites, Ecaras, Herpes e Eczema
Picadas de inseto
Combate à acne
Pé de atleta
Como desodorizante
- Assaduras
Óleo de Girassol Hiper Ozonizado
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ESTUDOS CIENTÍFICOS
Estudos realizados na Itália e em Cuba demonstraram importante atividade antimicrobiana do óleo ozonizado, possivelmente pela sua ação tóxica sobre proteínas de membranas das bactérias, embora sem relatos de toxicidade generalizada sobre as células do tecido humano. Micobactérias, Estafilococus, Enterococus, Pseudomonas e E. coli mostraram-se sensíveis ao óleo ozonizado. Foram analisados e comparados os óleos de girassol e de oliva ozonizados em um estudo espanhol. Ambos têm composições diferentes de ácidos graxos; o primeiro é rico em ácido linoléico (48-74%) e oléico (14-39%), o segundo apresenta maior proporção de ácido oléico (65-85%). O ozônio reage basicamente com as ligações duplas de carbono presentes nos ácidos graxos insaturados. O óleo de girassol possui mais ácidos graxos insaturados que o óleo de oliva, ou seja, este último tem menos ligações duplas de carbono para reagir com o ozônio.
Esta reação produz compostos oxigenados, como hidroperóxidos, aldeídos, peróxidos, diperóxidos e poliperóxidos, que são os responsáveis pela atividade biológica dos óleos vegetais ozonizados. A gama de compostos oxigenados gerados na reação do ozônio com os óleos depende das condições no momento da mistura, como da temperatura, da agitação da reação da mistura, da dose de ozônio utilizada, etc.
A Ozonebras e a Univap – Universidade do Vale do Paraíba, por meio do laboratório de química no IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, firmaram um convênio de natureza técnico-científico-educacional, com o objetivo de gerar material acadêmico, de alta qualidade. A pesquisa visa:
• Determinar o teor de ozônio livre em óleos ozonizados.
• Determinar as reações ocorridas com a ozonização de óleos.
• Determinar a estabilidade do produto formado pelo processo de ozonização.
• Estudar variações na ozonização de diferentes tipos de óleos.
• Determinação do poder bactericida e fungicida dos produtos à base de óleo ozonizado.
• Estabelecer o padrões de qualidade do produto para comercialização.
Para tanto, os pesquisadores, inicialmente, realizaram uma revisão bibliográfica, buscando artigos científicos que permitissem embasar a pesquisa e determinar as corretas técnicas analíticas capazes de caracterizar os diferentes tipos de óleo, estabelecer métodos para a determinação da variação na concentração de peróxidos e outros componentes formados conforme mudanças realizadas no processo produtivo (tempo, concentração de ozônio, temperatura, presença de umidade, luminosidade) e, com isso, sugerir aperfeiçoamentos e padrões confiáveis para a produção do óleo ozonizado, permitindo à Ozonebras entregar a seus clientes, produtos com a máxima qualidade. A equipe está formada por 3 professores doutores em química, 2 alunos bolsistas de mestrado e um representante da Ozonebras, responsável por acompanhar o projeto de pesquisa e comunicar os avanços.